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Globo de Ouro 2013

 

 

 

            O prêmio globo de ouro 2013 idealizado pela associação de imprensa estrangeira de Hollywood (HFPA) foi realizado na noite desde domingo 13 em Los Angeles.

 

            A associação ignorou a obra com mais indicações ao Oscar, Lincoln de Steven Spielberg e surpreendeu ao premiar Argo de Ben Afleck com a estatueta de melhor filme na categoria drama, sendo o prêmio mais importante da noite.

 

            O primeiro premiado da noite foi Christopher Waltz como melhor ator coadjuvante por Django Livre que também emplacou o prêmio de melhor roteiro para Quentin Tarantino. A seguir, Game Change levou melhor filme para TV, ator coadjuvante para Ed Harris e melhor atriz para Julianne Moore.

 

            Homeland que já havia abocanhado vários Emmys, ganhou melhor série dramática, melhor ator com Damian Lewis e melhor Atriz para Claire Danes. As aventuras de Pi do diretor Ang Lee levou apenas o prêmio de melhor trilha sonora. Outra supresa da noite foi Jennifer Lawrance levando o prêmio de melhor atriz em comédia pelo filme o lado bom da vida. Os miseráveis levou três estatuetas com melhor ator para Hugh Jackmann, melhor atriz para Anne Hathaway e melhor filme comédia/musical.

 

            Um dos ápices da noite ficou por parte da atriz Jodie Foster homenageada levando o prêmio Cecil B. DeMille por sua carreira no cinema, levando às lágrimas muitos dos atores e atrizes presentes no seu discurso de agradecimento.

 

            Ben Afleck levou melhor diretor e não escondeu sua surpresa por concorrer com grandes nomes e mais favoritos que ele próprio. Daniel Day-Lewis sempre insuperável levou melhor ator em drama por Lincoln, a Hora mais escura da diretora vencedora do Oscar em 2012, Kathryn Bigelow, levou apenas o premio de melhor atriz para Jessica Chastain, o que não deixou de surpreender muitos.

 

            Abaixo a lista completa dos vencedores:

Cinema                                                                                                              

Melhor Filme (Drama)

Argo

Melhor Filme (Comédia/Musical)

Os Miseráveis

Melhor Diretor

 Ben Affleck, por Argo

Melhor Ator (Drama)

 Daniel Day-Lewis, por Lincoln

Melhor Atriz (Drama)

 Jessica Chastain, por A Hora Mais Escura

Melhor Ator Coadjuvante

 Christoph Waltz, por Django Livre

Melhor Atriz Coadjuvante

 Anne Hathaway, por Os Miseráveis

Melhor Atriz (Comédia/Musical)

 Jennifer Lawrence, por O Lado Bom da Vida

Melhor Ator (Comédia/Musical)

 Hugh Jackman, por Os Miseráveis

Melhor Trilha Sonora Original

As Aventuras de Pi

Melhor Canção Original

 Skyfall, de Adele para 007 - Operação Skyfall

Melhor Roteiro

 Quentin Tarantino, por Django Livre

Melhor Filme em Língua Estrangeira

Amor (Áustria)

Melhor Animação

Valente

 

TV

Melhor Série (Drama)

Homeland

Melhor Série (Comédia/Musical)

Girls

Melhor Minissérie ou Filme para Televisão

Game Change

Melhor Atriz Coadjuvante em Minisséries

 Maggie Smith, por Downton Abbey

Melhor Atriz em Minisséries

 Julianne Moore, por Game Change

Melhor Ator em Série (Drama)

 Damian Lewis, por Homeland

Melhor Ator em Minisséries

 Kevin Costner, por Hatfields & McCoys

Melhor Ator Coadjuvante em Minisséries

 Ed Harris, por Game Change

Melhor Ator em Série (Comédia/Musical)

 Don Cheadle, por House of Lies

Melhor Atriz em Série (Drama)

 Claire Danes, por Homeland

Melhor Atriz em Série (Musical/Comédia)

 Lena Dunham, por Girls

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Jimmy Page fala sobre show do Led na arena O2

 

   A edição de janeiro da revista Rolling Stone traz uma entrevista exclusiva com o lendário guitarrista do Led Zeppelin, Jimmy Page. A entrevista mais longa já concedida por ele (mais de oito horas divididas entre dois dias) para a revista aborda assuntos como novas bandas e shows que o músico vem acompanhando como o Rival Sons, o show de 2007 na arena O2, recentemente lançado em DVD, os excessos de época de banda, misticismo e os dias atuais, além de planos sobre o futuro pessoal e profissional, até mesmo uma possível volta do Led.

   O guitarrista, hoje com 69 anos, fala algumas semanas antes do lançamento de Celebration Day, filme e álbum sobre o show de reencontro do Led Zeppelin em 2007 em Londres, na Arena O2. A apresentação foi a primeira da banda com duração completa desde 1980, quando o grupo se separou, depois da morte do baterista John Bonham. Na O2, os integrantes sobreviventes – Page, o vocalista Robert Plant e o baixista John Paul Jones – foram acompanhados, com brilhantismo, por Jason, filho de Bonham, na bateria.

   Leia abaixo um trecho da entrevista cedida ao jornalista David Fricke da revista Rolling Stone:

   Depois do show na Arena O2, os fãs ficaram esperando uma turnê da volta da banda. Mas não aconteceu. Por quê? 

   Alguns de nós achamos que iríamos continuar, que haveria mais shows em um futuro não muito distante. Foi muito trabalho colocado em um único show. Eu sei que Jason, que estava tocando com o Foreigner, já não estava mais com eles. Mas Robert estava ocupado, trabalhando com Alison Krauss. Então, o que se faz em uma situação assim? Eu trabalhei muito com Jones e Bonham nos ensaios para a O2. Nós estávamos nos conectando bem. O problema é que nenhum de nós cantava. Então, concentramos em nossas forças. Apresentamos um material bom de verdade. Talvez devêssemos ter levado esse material direto para o estúdio.

 

   Quanto tempo vocês três ensaiaram juntos? 

   Semanas – ao longo de certo tempo. Não fizemos nenhuma gravação profissional. Só usamos um pequeno gravador digital. Achei que ficou bom. Eu não ia abandonar aquilo. Mas daí a fraqueza se fez presente mais uma vez. Foi dito: “Precisamos de um cantor”. Agora, nenhum de nós disse isso. Foi sugerido. É, nós iríamos precisar de um cantor – não necessariamente naquele ponto. A primeira coisa é ter material. Se todos estão se dando bem e tocando bem, por que adicionar um destruidor de política com um cantor? [Pausa] Não vou falar sobre quem realmente apareceu para cantar.

 

   O nome mais mencionado na época foi o de Myles Kennedy. Como isso soou para você? 

   Soou prematuro. Dava para ver o rumo que estava tomando. Várias pessoas acharam que nós devíamos sair em turnê. Eu achava que nós precisávamos de um bom álbum com credibilidade, não algo que soasse como se estivéssemos tentando tirar vantagem do show da O2.

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 Você continua lendo esta matéria na edição 76 da Rolling Stone Brasil, Janeiro/2013.

 

 

 

 

 

Excelência em música

 

 

 

Alguém na época disse, não me lembro quem, que se no dia 10 de dezembro de 2007 uma bomba atingisse a arena O2 em Londres, metade da história do rock, ou pelo menos a parte viva dela, acabaria ali. Isto porque nesse exato dia, personalidades como Paul McCartney, Tom Yorke, Dave Grohl, Paul Rodgers, Cris Squire, Bill Wyman, Chad Smith, Jeff Beck, Brian May, David Gilmour, Noel and Liam Gallagher, The Edge, Dave Mustaine, Peter Gabriel, John Squire, Mick Jagger, Richard Ashcroft, Marilyn Manson e  Warren Haynes estavam presents. Realmente seria um belo prejuízo pro rock and roll.

 

E por que dia 10 de dezembro de 2007? Porque esse dia foi o dia da celebração! O dia da celebração e reunião dos três integrantes remanescente do Led Zeppelin, Jimmy Page, Robert Plant e John Paul Jones.

 

A idéia surgiu a partir do falecimento de Ahmet Ertgun, fundador e diretor da Atlantic Records, gravadora do Led. O Concerto foi beneficente em prol do Instituto Ahmet Ertgun que auxilia entidades e estudantes das áreas humanas, arrecadando nada mais nada menos do que R$ 86 milhoes.

 

Quem acompanhou os músicos foi Jason Bonham, filho do lendário baterista da banda, John Bonham. O concerto entrou para o livro dos recordes como o concerto com o maior numero de pessoas em procura por ingressos, mais de 20 milhões acessaram o site para participar do sorteio que dava direito a compra dos ingressos.

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O quarteto abriu os trabalhos com Good Times, bad times, mesmo com tom abaixo do original, foi histórico. Seguiu-se Ramble on e a fantástica Black dog. O riff de In my time of dying levou os fas mais conhecedores ao delírio, e aqueles que por um acaso nao haviam se tocado ainda que estavam vendo a historia ser escrita, o bumbo de Jason providenciou de acorda-los.

 

Robert Plant fez questão de frisar que a próxima musica nunca havia sido tocada ao vivo, mais um momento histórico antes do telão explodir num clarão branco  que cegaria ate mesmo a melhor das retinas junto ao riff de For your live. Trampled under foot foi uma pequena homenagem dos componentes ao bluseiro Robert Johnson, Nobody faults but mine entrou estridente quando Plant e Page duelavam os acordes iniciais e as notas quase transcendentais de No quarter, com seu merecido e devido espaço reservado para Jones, encerrou a primeira metade do espetáculo.

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O quarteto minutos antes do show

 

Since i been loving you mesmo bem alterada por Page nos solos não deixou em nada a desejar, e com algumas palavras de reflexao de Plant ao dizer que era difícil, dentro de dez álbuns escolher as musicas para o show, mas que algumas delas simplesmente deviam fazer parte, chamou Dazed and confuzed. Page mais uma vez roubou a cena, usando o arco fez o diabo a quatro, acompanhado de espetaculares lazers que o circundavam, dando uma aura mística que o sempre acompanhou.

 

Para os mais afetados, Starway to heaven foi o ápice, mesmo que para os fas de verdade tenha se tornado cansativa ao longo dos anos. O que tornou mais interessante a musica foi que ao finalizá-la, Plant olhando para o céu disse: “conseguimos Ahmet”.

 

Celebration Day mostrou para os que ainda são cretinos o suficiente para criticar roqueiros mais velhos por ainda estarem na ativa, que estes são como vinho e que qualidade e excelência são atemporais.

 

O pico do Everest foi atingido e ultrapassado estratosfericamente quando na cara das 20 mil pessoas la presentes Kashimir indubitavelmente se fez presente, A OBRA PRIMA ensandeceu por mais de 9 minutos a audiência e fechou o show com chave de ouro.

 

Para o bis nada mais nada menos do que as clássicas e já esperadas Whola lotta Love e Rock and roll que encerrou os trabalhos deixando ao mesmo tempo de alma lavada aqueles que estavam la quanto os que viram o DVD recentemente lançado.

 

Esse tipo de acontecimento e daqueles que quando vividos, mesmo nao se estando presente valida e talvez ate compense muitas das coisas ruins que acompanham a vida de todos. Infelizmente nada dura para sempre, mas com certeza o Led e poucas outras bandas, será sempre eterno enquanto houver bom gosto e cérebros pensantes sobre a face da terra.

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Capa oficial

 

 

O rei Lagarto

 

            James Douglas Morrison, pra quem conhece Rock and Roll nada mais precisa ser dito certo? Mas passemos a uma pequena e simplória homenagem.

            Jim Morrison se vivo, o que alguns afirmam ainda estar, completaria hoje 68 anos. Encontrado morto na banheira do apartamento que morava em paris no dia 3 de julho de 1971, deixava o mundo órfão de canções e poesias belíssimas.

            Nascido em Melbourne, Florida no dia 8 de dezembro de 1943, filho de Clara e George S. Morrison, então oficial da marinha. Aos 5 anos de idade, Jim teve, como relataria anos depois, a sua primeira experiência de morte - ao passar de carro com os pais e avós pelo deserto, viram um acidente - um caminhão com trabalhadores índios tinha ido contra outro carro, e vários corpos estavam espalhados na estrada, sangrando até à morte. Anos depois, Jim diria: "E como, e isto é uma projeção de há muito atrás, mas penso que, naquele momento, as almas ou os fantasmas desses índios mortos, talvez um ou dois deles, andavam a correr à volta, e saltaram para a minha alma, e eu era como uma esponja, preparado para apenas estar ali sentado e absorver tudo... não é uma história de fantasmas, é algo que realmente tem importância para mim."

            Mudou-se constantemente devido ao seu pai militar, até se assentar em Los Angeles, onde viria a conhecer seus colegas de banda. Ainda aos 15 anos enquanto morava em Washington, escreveu Horses Latitudes que posteriormente faria parte em versões ao vivo de Moonlight Drive e incluído no livro The American Prayer.

            Cursou Artes teatrais na universidade de  Los Angeles, onde se especializou em filmes. Também estudou a fina arte da bebedeira e filosofia e - quando conseguia, fugia para visitar prostitutas no México. Apesar de voltar à casa dos pais durante as férias, ficava o menos tempo possível - e depois simplesmente deixou de ir. Não que ele produzisse assim tanto no que concerne a arte visual, exceto o filme obrigatório de fim de ano. Também trabalhou como cameraman em pelo menos um filme de estudantes, chamado Patient 411. Durante este período ele também escreveu os seus pensamentos em filme num ensaio que ele publicaria mais tarde chamado The Lords: Notes On Vision. Jim graduou-se de UCLA no verão de 65, mas nem se incomodou em ir à cerimônia.

            Foi nesse período em que conheceu Ray Manzareck que lhe apresentou a Robby Krieger e John Densmore. A única, clássica e genial formação do The Doors. Junto deles, lançou 6 discos de estúdio e alguns ao vivo entre outros póstumos, como as gravações de An American Prayer.

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           Para não tornar esse texto já longo, maior ainda, e aqui poderia recomendar alguns livros e biografias (THE DOORS POR THE DOORS - BEN FONG - TORRES - Livro – Brasil, Jim Morrison e The Doors (2012), THE DOORS: A LIFETIME OF LISTENING TO FIVE MEAN YEARS, entre tantos outros), para quem se interessa ou gostaria de saber mais sobre a vida e morte deste gênio.

          Jim faleceu aos 27 anos de idade, rodeada por mistérios, sua morte ainda é assunto controverso. Muitos fãs e biógrafos especularam sobre a causa da morte, se teria sido por overdose, pois embora Jim não fosse conhecido por consumir heroína, Pam, companheira de longa data, fazia-o (morreu de overdose em 1973) e é sabido que nesse Verão correu Paris à procura de heroína de uma pureza invulgar.

        James Douglas Morrison nos brindou com obras primas de rara beleza, mesmo muitas vezes incompreendido, é fato indiscutível sua importância na cultura musical do século 20 e todos outros porvindouros. Seja o rei Lagarto Eterno e eternamente lembrado e celebrado.

32 anos sem John Lennon

 

8 de dezembro de 1980 em frente ao prédio Dakota em Nova Iorque, por volta das 23 horas, um jovem de 25 anos chamado Mark Chapman deu 5 tiros à queima roupa em John Winston Lennon, pondo fim à vida de uma dos maiores gênios da história da música.

 

Hoje completam-se 32 anos sem Lennon, estaria com 72 anos de idade e provavelmente para nosso deleite, ainda na ativa como muitos de seus colegas ainda o fazem com excelência.

 

Pela boçalidade esquizofrênica de Chapman nos foi tirado o criador de obras primas como Imagine, Working Class Hero, Revolution, Strawberry Fields Forever entre outras.

 

O mês de dezembro de 1980 corria bem para o músico britânico que acabara de lançar o álbum Double Fantasy, cheio de compromissos como entrevistas sessões de fotos, e shows marcados. Mias exatamente no dia 8, por volta das 17 horas, Lennon e Yoko se dirigiam a uma rádio para dar entrevistas e tocar algumas canções novas e ao saírem do prédio da Dakota, John ironicamente teve seu primeiro contato com Chapman ao autografar o álbum recentemente lançado. Momento esse eternizado pelas lentes do fotógrafo Paul Goresh.

 

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O casal só abandonou o estúdio por volta das 22h50. Decidiram nessa noite não jantar fora e ir diretamente para o edifício Dakota, onde viviam, em frente ao Central Park, a tempo de ainda verem acordado Sean, o filho de cinco anos. Além disso, Lennon gostava de cumprimentar os fãs que normalmente esperavam horas à porta da sua casa e, por isso, não guardaram o carro dentro do jardim - estacionaram-no na 72nd Street, permitindo que Chapman abordasse Lennon.

 

Ono foi a primeira a sair do carro e rapidamente entrou para a recepção do edifício. Quando o músico passou, Chapman alvejou-o nas costas, disparando cinco tiros da sua arma de calibre .38. Apesar de a primeira bala ter falhado o seu destino, as outras quatro atingiram Lennon, causando-lhe uma perda fatal de sangue. A polícia chegou poucos minutos depois, mas pouco havia a fazer: Lennon tinha perdido 80% do seu sangue e quando chegou ao hospital Roosevelt, já estava inconsciente e sem pulso. Morria aos 40 anos um dos ícones da música popular do século XX.

 

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Foto tirada na tarde do assassinato

 

Mesmo após 32 anos da sua morte John Lennon ainda influencia muitas pessoas, tanto musicalmente quanto culturalmente. Seu grande parceiro Paul McCartney ainda o lembra em seus shows e o celebra com músicas escritas em sua homenagem e outras compostas por Lennon como Give peace a chance.

 

Infelizmente como já escreveu John Lennon: “o sonho acabou, essa é a realidade, O que posso dizer? O sonho acabou. Então queridos amigos, vocês precisam continuar...”.

 

 

Lançamentos 2013

 

            Chegando o fim do ano e vários filmes muito esperados já são comentados por aí como certos para lançamento no ano de 2013. Alguns nem começaram as filmagens ainda e outros já em fase de pós produção, elevam a ansiedade de muitos aficionados pela sétima arte.

            O que mais chama a atenção para o próximo ano são as seqüências e franquias, algumas já consagradas como Homem de Ferro 3, Sherlock Holmes 3 e Superman, o Homem de aço, além de outras mais duvidosas como Tron 3 e os perdedores 2.

            Aí vai uma pequena lista das sequencias mais esperadas:

Sin City 2                                  Os mercenaries 3                 Sherlock Holmes 3                         Os incríveis 2

Reel Steel 2                              Parque dos dinossauros 4      Predadores 2                                Machete 2

Piratas do caribe 5                     Kung fu Panda 3                   Austin Powers 4                             O Ancora 2

Jogos vorazes 2                         Thor 2                                 Se beber não case 3

            Entre os lançamentos que não são sequencia, entre os mais esperados estão Lincoln com Daniel Days-lewis, Tommy Lee Jones, Joseph Gordon-Levitt, James Spader. World War Z com Brad Pitt, Wolf of Wall Street de Martin Scorcese com Leonard Di Caprio, Django Livre de Quentin Tarantino e Jack Reacher com Tom Cruise, entre outros. Agora é esperar e torcer para que todas se concretizem e que sejam obras válidas e não mais caça-níqueis.

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Neil Young-A autobiografia

 

Tradução do livro Waging heavy peace, esta autobiografia escrito pelo próprio músico canadense conta toda sua trajetória tanto pessoal quanto profissional. Todas bandas nas quais Neil foi integrante, CSNY, Buffalo Springfield, Crazy Horse têm papéis fundamentais na obra.

Colecionador de carros a especialista em modelos ferroviários, sendo até mesmo dono de uma empresa do ramo, incluindo projetos paralelos a música como a construção de carros elétricos e ecologicamente corretos, preocupação já demonstrada nos anos 70 na canção After the gold rush, quando a mídia marqueteira mal pensava num planeta “verde”, Neil Young mostra uma personalidade multifacetada.

Young escreveu de próprio punho uma narrativa fragmentada, com o vai e vem aleatório das recordações determinando a ordem em que as histórias são apresentadas. É por meio desses flashes do passado, e por constantes divagações do autor acerca do presente e do futuro, que o leitor toma contato com essa impressionante diversidade de interesses do artista.

Neil Young- A autobiografia é uma obra indispensável na biblioteca de qualquer fã do músico, mostrando mais do que apenas mais um grande artista, revela também um homem de família e constantemente a procura de novos horizontes.

Neil Young

 

 

 

 

 

 

Luz e Sombra- Conversas com Jimmy Page

            Escrita por Brad Tolinski, esta biografia sobre a vida de um dos ou até mesmo o maior de todos os guitarristas de Rock and Roll da história é baseada em entrevistas concedidas por Jimmy Page ao autor. Durante os vinte anos de convivência de ambos, a obra abrange praticamente toda a carreira do lendário gênio do Led Zeppelin, resgatando os anos de músico de estúdio, passando pela era de ouro do Led, até os tempos mais atuais pós banda.

            O livro também detalha o processo de composições das clássicas Whole lotta Love, Starway to heaven e Kashmir, além de explorar o lado mais sombrio de Page em seu vício em heroína e seu gosto pelo ocultismo.

            Dos trechos mais emblemáticos da obra, cita-se conversas com o velho amigo e colega de Yardbirds Jeff beck até o pupilo Jack White.

Construído através das próprias palavras de Jimmy Page, Luz e Sombra é uma obra fundamental para quem gosta e conhece ou quer conhecer ainda mais a história do rock, pois quem se diz fã do gênero não ousa ou pelo menos não deveria ousar desconhecer Led Zeppelin e seu maior gênio.

Luz e sombra

 

 

Stones de novo...

 

Os Rollings Stones estão de volta aos palcos com a turnê 50 and counting. Com dois shows na arena O2 em Londres, um deles já realizado, e mais dois em Nova Iorque. Os gigantes do rock revivem os maiores clássicos da banda.  

O segundo show marcado pra hoje, 18Hs de brasília, hora na qual escrevo este artigo e infelizmente me impede de lá estar (dando risada para não chorar), trará como convidados especiais os ex integrantes da banda Mick Taylor e Bill Wyman, além de Eric Clapton e  Florence Welch.

Na primeira noite de apresentação, um grandioso palco mostrando a clássica língua, sustentou a banda por mais de duas horas e meia, as quais geraram multa à banda por ultrapassar o horário de silêncio (!?) previsto na leis Londrinas.

 

 

 

O show começou com o depoimento de fãs nada simplórios dos Stones, como Pete Towsend, Elton John, Nick Cave e Iggy Pop. Vários clássicos eternizados foram apresentados para uma platéia de mais de 20 mil pessoas, incluindo músicas raramente tocadas pela banda como I wanna be your man, primeiro single de sucesso dos Stones em 62, Get off my cloud e It’s all over now.

As surpresas começaram a surgir quando Mick Taylor e Bill Wyman se juntaram ao resto da banda para tocar Midnight Rambler, sendo que Taylor não pisava num palco desde 1981 e Wyman não tocava com eles desde 1989, continuou com Mary J. Blidge num dueto espetacular com Jagger em Gimme Shelter. Os modestos convidados se encerraram quando Jeff beck subiu ao palco pra rasgar os riffs de I’m going down.

 

 

 

 

 

 

“Levamos 50 anos para irmos de Dartford a Greenwich!”, disse Jagger, referindo-se à sua cidade de origem, a poucos quilômetros do bairro londrino onde o show aconteceu. “Mas, vocês sabem, nós conseguimos. O que é ainda mais incrível é que vocês ainda estão nos vendo... Não podemos lhes agradecer suficientemente.”

O guitarrista Keith Richards, cuja sobrevivência surpreendeu a muitos que pensavam que iria sucumbir às drogas e bebida, foi mais direto:

— Nós conseguimos. Estou feliz em vê-los. Estou feliz por ver todos vocês! — exclamou.