Criar uma Loja Virtual Grátis
LITERATURA
LITERATURA

Jimmy Page fala sobre show do Led na arena O2

 

   A edição de janeiro da revista Rolling Stone traz uma entrevista exclusiva com o lendário guitarrista do Led Zeppelin, Jimmy Page. A entrevista mais longa já concedida por ele (mais de oito horas divididas entre dois dias) para a revista aborda assuntos como novas bandas e shows que o músico vem acompanhando como o Rival Sons, o show de 2007 na arena O2, recentemente lançado em DVD, os excessos de época de banda, misticismo e os dias atuais, além de planos sobre o futuro pessoal e profissional, até mesmo uma possível volta do Led.

   O guitarrista, hoje com 69 anos, fala algumas semanas antes do lançamento de Celebration Day, filme e álbum sobre o show de reencontro do Led Zeppelin em 2007 em Londres, na Arena O2. A apresentação foi a primeira da banda com duração completa desde 1980, quando o grupo se separou, depois da morte do baterista John Bonham. Na O2, os integrantes sobreviventes – Page, o vocalista Robert Plant e o baixista John Paul Jones – foram acompanhados, com brilhantismo, por Jason, filho de Bonham, na bateria.

   Leia abaixo um trecho da entrevista cedida ao jornalista David Fricke da revista Rolling Stone:

   Depois do show na Arena O2, os fãs ficaram esperando uma turnê da volta da banda. Mas não aconteceu. Por quê? 

   Alguns de nós achamos que iríamos continuar, que haveria mais shows em um futuro não muito distante. Foi muito trabalho colocado em um único show. Eu sei que Jason, que estava tocando com o Foreigner, já não estava mais com eles. Mas Robert estava ocupado, trabalhando com Alison Krauss. Então, o que se faz em uma situação assim? Eu trabalhei muito com Jones e Bonham nos ensaios para a O2. Nós estávamos nos conectando bem. O problema é que nenhum de nós cantava. Então, concentramos em nossas forças. Apresentamos um material bom de verdade. Talvez devêssemos ter levado esse material direto para o estúdio.

 

   Quanto tempo vocês três ensaiaram juntos? 

   Semanas – ao longo de certo tempo. Não fizemos nenhuma gravação profissional. Só usamos um pequeno gravador digital. Achei que ficou bom. Eu não ia abandonar aquilo. Mas daí a fraqueza se fez presente mais uma vez. Foi dito: “Precisamos de um cantor”. Agora, nenhum de nós disse isso. Foi sugerido. É, nós iríamos precisar de um cantor – não necessariamente naquele ponto. A primeira coisa é ter material. Se todos estão se dando bem e tocando bem, por que adicionar um destruidor de política com um cantor? [Pausa] Não vou falar sobre quem realmente apareceu para cantar.

 

   O nome mais mencionado na época foi o de Myles Kennedy. Como isso soou para você? 

   Soou prematuro. Dava para ver o rumo que estava tomando. Várias pessoas acharam que nós devíamos sair em turnê. Eu achava que nós precisávamos de um bom álbum com credibilidade, não algo que soasse como se estivéssemos tentando tirar vantagem do show da O2.

egrge

 

 Você continua lendo esta matéria na edição 76 da Rolling Stone Brasil, Janeiro/2013.

 

 

Neil Young-A autobiografia

 

Tradução do livro Waging heavy peace, esta autobiografia escrito pelo próprio músico canadense conta toda sua trajetória tanto pessoal quanto profissional. Todas bandas nas quais Neil foi integrante, CSNY, Buffalo Springfield, Crazy Horse têm papéis fundamentais na obra.

Colecionador de carros a especialista em modelos ferroviários, sendo até mesmo dono de uma empresa do ramo, incluindo projetos paralelos a música como a construção de carros elétricos e ecologicamente corretos, preocupação já demonstrada nos anos 70 na canção After the gold rush, quando a mídia marqueteira mal pensava num planeta “verde”, Neil Young mostra uma personalidade multifacetada.

Young escreveu de próprio punho uma narrativa fragmentada, com o vai e vem aleatório das recordações determinando a ordem em que as histórias são apresentadas. É por meio desses flashes do passado, e por constantes divagações do autor acerca do presente e do futuro, que o leitor toma contato com essa impressionante diversidade de interesses do artista.

Neil Young- A autobiografia é uma obra indispensável na biblioteca de qualquer fã do músico, mostrando mais do que apenas mais um grande artista, revela também um homem de família e constantemente a procura de novos horizontes.

Neil Young

 

 

 

 

 

 

Luz e Sombra- Conversas com Jimmy Page

            Escrita por Brad Tolinski, esta biografia sobre a vida de um dos ou até mesmo o maior de todos os guitarristas de Rock and Roll da história é baseada em entrevistas concedidas por Jimmy Page ao autor. Durante os vinte anos de convivência de ambos, a obra abrange praticamente toda a carreira do lendário gênio do Led Zeppelin, resgatando os anos de músico de estúdio, passando pela era de ouro do Led, até os tempos mais atuais pós banda.

            O livro também detalha o processo de composições das clássicas Whole lotta Love, Starway to heaven e Kashmir, além de explorar o lado mais sombrio de Page em seu vício em heroína e seu gosto pelo ocultismo.

            Dos trechos mais emblemáticos da obra, cita-se conversas com o velho amigo e colega de Yardbirds Jeff beck até o pupilo Jack White.

Construído através das próprias palavras de Jimmy Page, Luz e Sombra é uma obra fundamental para quem gosta e conhece ou quer conhecer ainda mais a história do rock, pois quem se diz fã do gênero não ousa ou pelo menos não deveria ousar desconhecer Led Zeppelin e seu maior gênio.

Luz e sombra