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MÚSICA
MÚSICA

 

Excelência em música

 

 

 

Alguém na época disse, não me lembro quem, que se no dia 10 de dezembro de 2007 uma bomba atingisse a arena O2 em Londres, metade da história do rock, ou pelo menos a parte viva dela, acabaria ali. Isto porque nesse exato dia, personalidades como Paul McCartney, Tom Yorke, Dave Grohl, Paul Rodgers, Cris Squire, Bill Wyman, Chad Smith, Jeff Beck, Brian May, David Gilmour, Noel and Liam Gallagher, The Edge, Dave Mustaine, Peter Gabriel, John Squire, Mick Jagger, Richard Ashcroft, Marilyn Manson e  Warren Haynes estavam presents. Realmente seria um belo prejuízo pro rock and roll.

 

E por que dia 10 de dezembro de 2007? Porque esse dia foi o dia da celebração! O dia da celebração e reunião dos três integrantes remanescente do Led Zeppelin, Jimmy Page, Robert Plant e John Paul Jones.

 

A idéia surgiu a partir do falecimento de Ahmet Ertgun, fundador e diretor da Atlantic Records, gravadora do Led. O Concerto foi beneficente em prol do Instituto Ahmet Ertgun que auxilia entidades e estudantes das áreas humanas, arrecadando nada mais nada menos do que R$ 86 milhoes.

 

Quem acompanhou os músicos foi Jason Bonham, filho do lendário baterista da banda, John Bonham. O concerto entrou para o livro dos recordes como o concerto com o maior numero de pessoas em procura por ingressos, mais de 20 milhões acessaram o site para participar do sorteio que dava direito a compra dos ingressos.

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O quarteto abriu os trabalhos com Good Times, bad times, mesmo com tom abaixo do original, foi histórico. Seguiu-se Ramble on e a fantástica Black dog. O riff de In my time of dying levou os fas mais conhecedores ao delírio, e aqueles que por um acaso nao haviam se tocado ainda que estavam vendo a historia ser escrita, o bumbo de Jason providenciou de acorda-los.

 

Robert Plant fez questão de frisar que a próxima musica nunca havia sido tocada ao vivo, mais um momento histórico antes do telão explodir num clarão branco  que cegaria ate mesmo a melhor das retinas junto ao riff de For your live. Trampled under foot foi uma pequena homenagem dos componentes ao bluseiro Robert Johnson, Nobody faults but mine entrou estridente quando Plant e Page duelavam os acordes iniciais e as notas quase transcendentais de No quarter, com seu merecido e devido espaço reservado para Jones, encerrou a primeira metade do espetáculo.

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O quarteto minutos antes do show

 

Since i been loving you mesmo bem alterada por Page nos solos não deixou em nada a desejar, e com algumas palavras de reflexao de Plant ao dizer que era difícil, dentro de dez álbuns escolher as musicas para o show, mas que algumas delas simplesmente deviam fazer parte, chamou Dazed and confuzed. Page mais uma vez roubou a cena, usando o arco fez o diabo a quatro, acompanhado de espetaculares lazers que o circundavam, dando uma aura mística que o sempre acompanhou.

 

Para os mais afetados, Starway to heaven foi o ápice, mesmo que para os fas de verdade tenha se tornado cansativa ao longo dos anos. O que tornou mais interessante a musica foi que ao finalizá-la, Plant olhando para o céu disse: “conseguimos Ahmet”.

 

Celebration Day mostrou para os que ainda são cretinos o suficiente para criticar roqueiros mais velhos por ainda estarem na ativa, que estes são como vinho e que qualidade e excelência são atemporais.

 

O pico do Everest foi atingido e ultrapassado estratosfericamente quando na cara das 20 mil pessoas la presentes Kashimir indubitavelmente se fez presente, A OBRA PRIMA ensandeceu por mais de 9 minutos a audiência e fechou o show com chave de ouro.

 

Para o bis nada mais nada menos do que as clássicas e já esperadas Whola lotta Love e Rock and roll que encerrou os trabalhos deixando ao mesmo tempo de alma lavada aqueles que estavam la quanto os que viram o DVD recentemente lançado.

 

Esse tipo de acontecimento e daqueles que quando vividos, mesmo nao se estando presente valida e talvez ate compense muitas das coisas ruins que acompanham a vida de todos. Infelizmente nada dura para sempre, mas com certeza o Led e poucas outras bandas, será sempre eterno enquanto houver bom gosto e cérebros pensantes sobre a face da terra.

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Capa oficial

 

 

O rei Lagarto

 

            James Douglas Morrison, pra quem conhece Rock and Roll nada mais precisa ser dito certo? Mas passemos a uma pequena e simplória homenagem.

            Jim Morrison se vivo, o que alguns afirmam ainda estar, completaria hoje 68 anos. Encontrado morto na banheira do apartamento que morava em paris no dia 3 de julho de 1971, deixava o mundo órfão de canções e poesias belíssimas.

            Nascido em Melbourne, Florida no dia 8 de dezembro de 1943, filho de Clara e George S. Morrison, então oficial da marinha. Aos 5 anos de idade, Jim teve, como relataria anos depois, a sua primeira experiência de morte - ao passar de carro com os pais e avós pelo deserto, viram um acidente - um caminhão com trabalhadores índios tinha ido contra outro carro, e vários corpos estavam espalhados na estrada, sangrando até à morte. Anos depois, Jim diria: "E como, e isto é uma projeção de há muito atrás, mas penso que, naquele momento, as almas ou os fantasmas desses índios mortos, talvez um ou dois deles, andavam a correr à volta, e saltaram para a minha alma, e eu era como uma esponja, preparado para apenas estar ali sentado e absorver tudo... não é uma história de fantasmas, é algo que realmente tem importância para mim."

            Mudou-se constantemente devido ao seu pai militar, até se assentar em Los Angeles, onde viria a conhecer seus colegas de banda. Ainda aos 15 anos enquanto morava em Washington, escreveu Horses Latitudes que posteriormente faria parte em versões ao vivo de Moonlight Drive e incluído no livro The American Prayer.

            Cursou Artes teatrais na universidade de  Los Angeles, onde se especializou em filmes. Também estudou a fina arte da bebedeira e filosofia e - quando conseguia, fugia para visitar prostitutas no México. Apesar de voltar à casa dos pais durante as férias, ficava o menos tempo possível - e depois simplesmente deixou de ir. Não que ele produzisse assim tanto no que concerne a arte visual, exceto o filme obrigatório de fim de ano. Também trabalhou como cameraman em pelo menos um filme de estudantes, chamado Patient 411. Durante este período ele também escreveu os seus pensamentos em filme num ensaio que ele publicaria mais tarde chamado The Lords: Notes On Vision. Jim graduou-se de UCLA no verão de 65, mas nem se incomodou em ir à cerimônia.

            Foi nesse período em que conheceu Ray Manzareck que lhe apresentou a Robby Krieger e John Densmore. A única, clássica e genial formação do The Doors. Junto deles, lançou 6 discos de estúdio e alguns ao vivo entre outros póstumos, como as gravações de An American Prayer.

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           Para não tornar esse texto já longo, maior ainda, e aqui poderia recomendar alguns livros e biografias (THE DOORS POR THE DOORS - BEN FONG - TORRES - Livro – Brasil, Jim Morrison e The Doors (2012), THE DOORS: A LIFETIME OF LISTENING TO FIVE MEAN YEARS, entre tantos outros), para quem se interessa ou gostaria de saber mais sobre a vida e morte deste gênio.

          Jim faleceu aos 27 anos de idade, rodeada por mistérios, sua morte ainda é assunto controverso. Muitos fãs e biógrafos especularam sobre a causa da morte, se teria sido por overdose, pois embora Jim não fosse conhecido por consumir heroína, Pam, companheira de longa data, fazia-o (morreu de overdose em 1973) e é sabido que nesse Verão correu Paris à procura de heroína de uma pureza invulgar.

        James Douglas Morrison nos brindou com obras primas de rara beleza, mesmo muitas vezes incompreendido, é fato indiscutível sua importância na cultura musical do século 20 e todos outros porvindouros. Seja o rei Lagarto Eterno e eternamente lembrado e celebrado.

32 anos sem John Lennon

 

 8 de dezembro de 1980 em frente ao prédio Dakota em Nova Iorque, por volta das 23 horas, um jovem de 25 anos chamado Mark Chapman deu 5 tiros à queima roupa em John Winston Lennon, pondo fim à vida de uma dos maiores gênios da história da música.

 

 Hoje completam-se 32 anos sem Lennon, estaria com 72 anos de idade e provavelmente para nosso deleite, ainda na ativa como muitos de seus colegas ainda o fazem com excelência.

 

 Pela boçalidade esquizofrênica de Chapman nos foi tirado o criador de obras primas como Imagine, Working Class Hero, Revolution, Strawberry Fields Forever entre outras.

 

 O mês de dezembro de 1980 corria bem para o músico britânico que acabara de lançar o álbum Double Fantasy, cheio de compromissos como entrevistas sessões de fotos, e shows marcados. Mias exatamente no dia 8, por volta das 17 horas, Lennon e Yoko se dirigiam a uma rádio para dar entrevistas e tocar algumas canções novas e ao saírem do prédio da Dakota, John ironicamente teve seu primeiro contato com Chapman ao autografar o álbum recentemente lançado. Momento esse eternizado pelas lentes do fotógrafo Paul Goresh.

 

 

 

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O casal só abandonou o estúdio por volta das 22h50. Decidiram nessa noite não jantar fora e ir diretamente para o edifício Dakota, onde viviam, em frente ao Central Park, a tempo de ainda verem acordado Sean, o filho de cinco anos. Além disso, Lennon gostava de cumprimentar os fãs que normalmente esperavam horas à porta da sua casa e, por isso, não guardaram o carro dentro do jardim - estacionaram-no na 72nd Street, permitindo que Chapman abordasse Lennon.

 

Ono foi a primeira a sair do carro e rapidamente entrou para a recepção do edifício. Quando o músico passou, Chapman alvejou-o nas costas, disparando cinco tiros da sua arma de calibre .38. Apesar de a primeira bala ter falhado o seu destino, as outras quatro atingiram Lennon, causando-lhe uma perda fatal de sangue. A polícia chegou poucos minutos depois, mas pouco havia a fazer: Lennon tinha perdido 80% do seu sangue e quando chegou ao hospital Roosevelt, já estava inconsciente e sem pulso. Morria aos 40 anos um dos ícones da música popular do século XX.

 

 bfddefgb                                                            Foto tirada na tarde do assassinato

 

Mesmo após 32 anos da sua morte John Lennon ainda influencia muitas pessoas, tanto musicalmente quanto culturalmente. Seu grande parceiro Paul McCartney ainda o lembra em seus shows e o celebra com músicas escritas em sua homenagem e outras compostas por Lennon como Give peace a chance.

 

Infelizmente como já escreveu John Lennon: “o sonho acabou, essa é a realidade, O que posso dizer? O sonho acabou. Então queridos amigos, vocês precisam continuar...”.

 

 

Stones de novo...

 

Os Rollings Stones estão de volta aos palcos com a turnê 50 and counting. Com dois shows na arena O2 em Londres, um deles já realizado, e mais dois em Nova Iorque. Os gigantes do rock revivem os maiores clássicos da banda.  

O segundo show marcado pra hoje, 18Hs de brasília, hora na qual escrevo este artigo e infelizmente me impede de lá estar (dando risada para não chorar), trará como convidados especiais os ex integrantes da banda Mick Taylor e Bill Wyman, além de Eric Clapton e  Florence Welch.

Na primeira noite de apresentação, um grandioso palco mostrando a clássica língua, sustentou a banda por mais de duas horas e meia, as quais geraram multa à banda por ultrapassar o horário de silêncio (!?) previsto na leis Londrinas.

Palco

 

 

O show começou com o depoimento de fãs nada simplórios dos Stones, como Pete Towsend, Elton John, Nick Cave e Iggy Pop. Vários clássicos eternizados foram apresentados para uma platéia de mais de 20 mil pessoas, incluindo músicas raramente tocadas pela banda como I wanna be your man, primeiro single de sucesso dos Stones em 62, Get off my cloud e It’s all over now.

As surpresas começaram a surgir quando Mick Taylor e Bill Wyman se juntaram ao resto da banda para tocar Midnight Rambler, sendo que Taylor não pisava num palco desde 1981 e Wyman não tocava com eles desde 1989, continuou com Mary J. Blidge num dueto espetacular com Jagger em Gimme Shelter. Os modestos convidados se encerraram quando Jeff beck subiu ao palco pra rasgar os riffs de I’m going down.

Lips

 

 

 

 

 

“Levamos 50 anos para irmos de Dartford a Greenwich!”, disse Jagger, referindo-se à sua cidade de origem, a poucos quilômetros do bairro londrino onde o show aconteceu. “Mas, vocês sabem, nós conseguimos. O que é ainda mais incrível é que vocês ainda estão nos vendo... Não podemos lhes agradecer suficientemente.”

O guitarrista Keith Richards, cuja sobrevivência surpreendeu a muitos que pensavam que iria sucumbir às drogas e bebida, foi mais direto:

— Nós conseguimos. Estou feliz em vê-los. Estou feliz por ver todos vocês! — exclamou.

arena o2

 

 

 

 

Grrr!

Por si só, uma pessoa normal pensar que conseguiria estar trabalhando a plenos pulmões aos 70 anos em qualquer emprego comum a nós meros mortais, já seria algo difícil de imaginar. Pare então e tente entender como seria possível, além disso, trabalhar com grandes turnês, público, mídia e criação de grandes músicas, mantendo a qualidade inerente como fazem esses “dinossauros”. Se você não consegue, veja e ouça o mais recente trabalho lançado pelos Rolling Stones, a banda mais longínqua da história do rock está de volta!

Grrr

 

 

   A coletânea Grrr! Lançada no dia 9 de novembro na Europa e dia 12 para o resto do mundo, tráz duas novas canções, Doom and gloom e One more shot.  Além de clássicos consagrados como Jumping Jack Flash, Satisfaction, Simpathy for the devil e Paint it Black, além de discos bônus com demos e sessões ao vivo na rádio BBC de Londres. O lançamento tem cinco formatos diferentes. A edição de 50 faixas tem três versões: CD triplo, digipack com 3 CD's e livreto de 24 páginas e box deluxe com 3 CD's, livro de capa dura de 36 páginas e cinco cartões-postais. A edição com 80 músicas está disponível em box com 4 CD's, CD bônus, vinil de 7 polegadas, livro de capa dura, poster e cinco cartões-postais.

   As músicas novas foram compostas e gravadas em Paris, onde ocorreu um show surpresa para uma platéia de apenas 600 pessoas, diga-se de passagem, nós pobres Tupiniquins nem sonhar podemos apenas, com algo dessa magnitude. As comemorações do cinquentenário da banda incluem, além da coletânea, quatro shows anunciados nesta semana no site do grupo, dois em Londres e dois em Nova York, e um documentário em DVD, Crossfire Hurricane, que será transmitido na HBO americana.

   Então se você ainda não ouviu e não é uma das 600 pessoas absurdamente sortudas que já as ouviram ao vivo, escute aí as mais recentes obras dos Stones.

                                                                    Doom and gloom

 

 

 

 

 

One more shot

Os Rollings Stones estão de volta ao palcos com a turnê 50 and counting. Com dois shows na arena O2 em Londres, um deles já realizado, e mais dois em Nova Iorque. Os gigantes do rock revivem os maiores clássicos da banda.  

O segundo show marcado pra hoje, trará como convidados especiais os ex integrantes da banda Mick Taylor e Bill Wyman, além de Eric Clapton e  Florence Welch.

Na primeira noite de apresentação, um grandioso palco mostrando a clássica língua, sustentou a banda por mais de duas horas e meia, as quais geraram multa à banda por ultrapassar o horário de silêncio (!?) previsto na leis Londrinas.